domingo, 20 de junho de 2010

Grandes depoimentos da Carolzinha


Nossa querida Carol Calheiros tem um talento maravilhoso!!! Dons incríveis,um deles é fazer agente enchegar o outro lado da vida.
Comfira agora dois grandes depoimento da Carol que foi postado no seu papolog.
1°depoimento
A MELANCOLIA DE SER QUEM EU SOU.
Vivo uma vida maravilhosa (em partes).Mas a melancolia nunca me deixa.
Trabalho com o que amo que toma praticamente 90% do meu tempo, moro sozinha com uma colega de trabalho que se tornou uma de minhas melhores amigas (companhia e compreensão melhor não há).
Tenho pais queridos que finalmente conseguiram tirar férias e estão curtindo o mundo por aí. Um irmão que é sucesso puro e está quebrando tudo com a banda dele, Evolua.Um namorado atencioso e carinhoso que faz de tudo pra ficar comigo quando não está correndo atrás de seu sucesso profissional ( eu já falei que ele é cantor e compositor right ?). Ah! Sem esquecer de dizer que sou perdidamente apaixonada por ele a quase 4 anos, e sim, essa é a primeira vez que falo sobre isso publicamente. Mas quem já não sabia disso...Amigos queridos e talentosos que estão passando por uma fase absurda de criatividade e novos sons aparecendo, novas parcerias, sem contar a concretização do CD da minha banda.Anyway.
Tenho tudo isso... mas ao mesmo tempo estou aqui.Abandonada numa noite fria de São Paulo enquanto lembro de todas as coisas boas que estão acontecendo na minha vida e na vida das pessoas que amo.
Viva a melancolia!
Sou puro sentimento... e sou muito grata a isso.
Obrigada.

Carol Calheiros.
2°depoimento
A inspiração é a última que morre.
É incrível como o ser humano reclama o tempo todo.
Eu, por exemplo
Agradeço a Deus todos os dias por tudo que tem me dado nos últimos tempos: a minha saúde e da minha familia, amigos verdadeiros e que se importam e dividem seus sonhos comigo (e aos poucos estamos conseguindo realiza-los) a minha tão sonhada banda está saindo do papel e indo para os palcos, o sucesso da banda do meu irmão e saber que estou colaborando de alguma forma, meus amigos "grávidos" que estão formando familias maravilhosas e descobrindo o amor incondicional, estar trabalhando e ganhando dinheiro pra poder investir no meu futuro, e o melhor: trabalhar com aquilo que amo fazer e com pessoas especiais, saber que o único homem que eu amei de verdade com todos os seus defeitos e virtudes, hoje me ama e cuida de mim como se eu fosse a pessoa mais especial do mundo e todas as possibilidades de se viver uma vida que estão diante de meus olhos agora.Quando eu terminei o colegio, pensava que ia ser um caminho duro até conseguir me considerar adulta e ter uma vida adulta, trabalho, casa, contas, uma vida automatica porém feliz. Mas hoje, com quase 1/4 de século vivido, depois de ter iniciado mais de 4 faculdades e só me descobrir na última e mesmo assim larguei pra seguir um sonho de criança que sempre soube que existia mas nunca o levei a sério. Batata, deu certo.
E hoje eu estou aqui, vivendo a vida que pedi a Deus e mesmo assim estou reclamando.As pessoas me chamam de casca grossa, meticulosa, técnica, as vezes rolam até elogios como dedicada, sabe correr atrás, não mede consequências para ser feliz (as vezes isso não funciona como elogio) mas eu me intitulo ciêntista, curiosa, fascinada e tão insignificante nesse mundo enorme em que vivemos e ao mesmo tempo solitária (pausa dramática) por perceber que essa necessária solidão que sempre tive, todos tem. E como a vida solitária ao mesmo tempo que é boa pode ser cruel. Do mesmo jeito que ela está sendo agora comigo e me fazendo sentar e escrever esse texto. Não gostaria de estar reclamando de algo que eu nem sei oque é.Estou reclamando de estar vivendo a vida que pedi a Deus? Não, ninguém faria isso, e suei muito pra isso acontecer.Estou reclamando então de ser solitária mas ao mesmo tempo humana e cobrar isso dos outros? Também não, esperar o impossível já é demais.Então de hoje em diante me intitulo RECLAMONA. Mesmo sem ter motivos, vou reclamar. E ai de você se não pensar que sou assim, eu irei reclamar muito no seu ouvido.
Carol

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